BEIRA LITORAL

FIGUEIRA DA FOZ

AREAIS ATLÂNTICOS E CASARIOS COLORIDOS, FADO COIMBRENSE E A SAPIÊNCIA DE UMA CIDADE UNIVERSITÁRIA SECULAR. TERRITÓRIO ONDE CONVIVEM AS LIDES PISCATÓRIAS E O LEITÃO ASSADO, ENGUIAS E ARROZ DO mondego, a raça marinhoa, alimentada a sargaço da costa, e a famosa casta baga.

Área: 379.05 km2

População: 58.962 hab

Densidade populacional: 155 hab./km²

freguesias: 14

Ocupando uma grande parte da região Centro e abraçada pela extensa costa Atlântica, a Beira Litoral faz fronteira a Norte com o Douro Litoral, a Este com a Beira Alta e a BeiraBaixa, e a Sul com Estremadura e Ribatejo. 
É atravessada por dois rios, o Vouga e o Mondego, e no seu território cabem quatro distritos–Aveiro, Coimbra, Leira e uma parte de Santarém. Na sua cartilha geográfica estão muitas praias procuradas pelos amantes de surf; as serras do Caramulo e do Buçaco; as estâncias termais do Luso e do Curia, dezenas de aldeias de xisto, e os solos argilo-calcários que definem o terroir da Bairrada. 
Este ramalhete e a sua extensão garantem uma riqueza gastronómica que inclui os grandes espumantes Baga, a qualidade do arroz produzido nos campos banhados peloMondego, a tradição reconhecida do leitão da Bairrada, os peixes de mar e de rio, a chanfana e a doçaria, com receitas-património, como é o caso dos Pastéis de Tentúgal e dos Ovos Moles de Aveiro. 
Nesta Residência concentramo-nos na Figueira da Foz. Conhecida como a Rainha das Praias, a Figueira da Foz é uma estância balnear procurada historicamente pelos veraneantes, não só pelos extensos areais, mas pela sua predisposição para a folia, já que aqui ainda sobrevive o mais antigo casino da Península Ibérica, desde 1884, assim como os animados arraiais e romarias, caso da Feiradas Freguesias, de 15 a 25 de junho.

programação 17 junho

local:

farol do cabo mondego

17/06 – almoço - 13h00

MENU DE 6 PRATOS

200€

(INCLUI BEBIDAS)

Erguido no Parque Florestal da Serra da Boa Viagem, este é um dos mais antigos faróis da região, cuja construção da sua torre primitiva remonta até ao início do século XIX, mais concretamente a 1835, num outro local, antes de ser erigido mais a norte, obra que terminou em 1922. 

Com uma torre de 15 metros, o alcance da sua luz estende-se até 28 milhas náuticas. Inicialmente operado com azeite, e posteriormente petróleo antes de ser eletrificado, foi automatizado em 1988.  

O Farol do Cabo Mondego situa-se na freguesia de Buarcos, uma vila essencial para o comércio marítimo da Figueira, que assistiu à saída dos bacalhoeiros em direção à Terra Nova, e mais tarde, no século XIX, ao desembarque das tropas inglesas com Arthur Wellesley, o futuro Duque de Wellington, no comando. 

programação 18 junho

local:

QUINTA DAS BÁGEIRAS

18/06 – almoço - 13H00

120€

(INCLUI BEBIDAS)

COM RICARDO NOGUEIRA

(MUGASA)

“Lá vai o Fausto para a sua Quinta das Bágeiras”, dizia a população da vila Fogueira sobre o avô de Mário Sérgio Alves Nuno, a alma daquele que é um dos projetos estandarte da Bairrada, criado em 1989. Neto de um Avô Fausto e filho de um Pai Abel, Mário Sérgio mantém acesa a memória da família nos rótulos dos seus vinhos. 

Foi com vinhas do avô paterno e materno que Mário Sérgio criou aquela que foi a primeira empresa vinícola da Bairrada em 20 anos. Apenas 12 hectares de vinha que até então produzia a granel, foram o ponto de partida para uma marca própria. 

Mário Sérgio conseguiu combinar a evolução tecnológica da área da enologia com métodos tradicionais, num equilíbrio que é admirado pelos seus pares da indústria. As uvas são colhidas à mão, as leveduras são indígenas, e os espumantes não têm açúcares residuais. Três gerações, respeito pelo terroir e muita história bairradina cabem nas suas garrafas. 

chef convidado: ricardo nogueira

Considerado o mestre dos leitões – ou mesmo um encantador de bácoros – Ricardo Nogueira, do Mugasa, aperfeiçoou a arte de assar leitão ao longo de décadas, tornando o restaurante de Sangalhos, inaugurado pelos pais há mais de 40 anos, numa referência da Mealhada. Ricardo já lida com leitões desde adolescente, mas foi apenas aos 17 anos que se juntou aos progenitores no restaurante.

Dedicação, emoção e muito conhecimento empírico são algumas das características que Ricardo aponta para o sucesso dos leitões Mugasa, considerados por muitos os melhores do país. O bom rácio gordura-músculo, a pele dourada, estaladiça e brilhante, o ponto certo da carne, o tempo de assadura, a proveniência da matéria-prima – onde os leitões crescem, o que comem e como crescem –, são tudo fatores determinantes para o resultado. 

Para Ricardo Nogueira, o leitão assado é um dos pratos que mais movimenta pessoas no país, estimulando verdadeiras peregrinações até à Mealhada em busca da carne suculenta e da pele crocante. E entre centenas de casas especializadas, o Mugasa tornou-se, como referiu José Augusto Moreira, crítico do Público, “um dos segredos mais mal guardados da Bairrada”. 

PARCEIROs LOCAIS:

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Datas: 17 E 18 DE JUNHO