MINHO
MELGAÇO
Uma região rica
em tradições e com
uma enorme
diversidade natural.
Área: 238.2 km²
População: 7 773 hab
Densidade populacional: 32,6 hab./km²
freguesias: 13
A região do Minho situa-se no noroeste de Portugal e é caracterizada por uma paisagem de tonalidades e relevos muito distintos. Quem visita a região pode explorar não só a sua diversidade natural, mas também a sua grande herança histórica e cultural.
No Minho explora-se o mar, o rio ou a terra. Território de Alvarinho, de cabrito assado e sarrabulho, de bacalhau, lampreia, sável, e até salmão.
Vila raiana do distrito de Viana do Castelo, Melgaço é o município mais setentrional de Portugal. Colado à Galiza, Melgaço viu a sua população desenvolver-se ao redor do castelo, mandado construir por D. Afonso Henriques, no século. XII. Dotada de paisagens naturais únicas, vales verdejantes e o grande trunfo, o Parque Nacional Peneda Gerês, Melgaço vive dos seus rios, das pesqueiras, e das serras. Terra ancestral de transumância, outrora assistiu às deslocações dos seus habitantes entre as inverneiras e as brandas para pastoreio. Melgaço é um museu ao ar livre de costumes que remontam à Idade do Ferro e ao Império Romano.
PROGRAMAÇÃO 18 DE FEVEREIRO
local:
TERMAS
DE MELGAÇO
18/02 - JANTAR - 19h30
arroz de lampreia 70€
(inclui bebidas)
Tornadas famosas em 1884, época em que a esposa de um médico de Vila Nova de Cerveira curou uma doença de estômago graças as propriedades destas águas, as Termas de Melgaço foram, durante décadas, procuradas por enfermos e banhistas.
O Parque Termal é composto pela ribeira Bouça, duas nascentes – Fonte Principal e Fonte Nova –, a Buvete, o magnífico edifício de arquitetura do ferro, desenhado pelo Engenheiro Luís Couto dos Santos; o Balneário, da mesma escola arquitetónica; a Oficina de Engarrafamento; e o antigo Hotel do Peso, atualmente em ruínas. As primeiras Águas do Peso foram engarrafas em 1885, e anos mais tarde adquiriram a sua licença para uso terapêutico, devido às suas características: mineralizada gasocarbónica, bicarbonatada, cálcica/magnesiana e ferruginosa, com uma temperatura de 15°C e pH de 6. As termas de Melgaço estão indicadas no tratamento da diabetes de maturidade e hipercolesterolemia.
Chef CONVIDADO: António Loureiro
Natural de Guimarães, António Loureiro é o chef e proprietário d’A Cozinha, restaurante em Guimarães com uma estrela Michelin. Neste projeto de vida, António assume o compromisso de promover a identidade do receituário português aliado à cozinha de autor, sempre priorizando a sustentabilidade nos seus vários raios de ação, ambiental, económico e social. Assim, e como percurso da cozinha de quilómetro zero e desperdício reduzido, o seu restaurante tem sido várias vezes distinguido pelo trabalho em prol da sustentabilidade, pela Green Key International, da qual é embaixador, como uma das vozes das Nações Unidas para um sistema alimentar mais sustentável. No seu percurso conta com a distinção Chef Cozinheiro do Ano, em 2014; e Jovem Empresário/Empreendedor do Ano, pela AHRESP, em 2019. É ainda formador e, com a mulher Isabel Loureiro, autor do blogue Cozinhar é Também Contar Histórias.
PROGRAMAÇÃO 19 DE FEVEREIRO
local:
BRANDA
DA AVELEIRA
19/02 - ALMOÇO - 13h
menu de 6 pratos 80€
(inclui bebidas)
As brandas e as inverneiras foram construções essenciais às vidas das populações minhotas durante o século XII. Parte integrante da transumância, os habitantes alternavam entre as inverneiras, situadas nos vales e cotas mais baixas da serra, durante os meses frios, para depois rumarem às áreas mais altas, as brandas, para o pastoreio dos animais, durante a primavera e o verão. A Branda da Aveleira é um exemplar desses tempos, para onde os brandeiros se deslocavam com os seus rebanhos, deixando os terrenos de altitudes mais baixas para o cultivo de milho e feijão.
Nestes solos férteis das brandas, era comum encontrar gados bovinos, ovinos, e caprinos. As brandas eram aldeias compostas por várias cardenhas onde os pastores pernoitavam, resguardando o gado nos andares inferiores e aquecendo-se nos superiores. Havia ainda fornos comunitários e zonas de refeições nos vilarejos. Após o abandono de grande parte deste legado nas décadas de 60 e 70, o município reabilitou este património com fundos comunitários, transformando-os em turismo de aldeia. Na Branda da Aveleira, existem atualmente oitenta cardenhas, 10 delas alocadas para turismo rural.
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Datas: 18 e 19 de FEVEREIRO
PARCEIROS LOCAIS: